Meninas de 11 a 13 anos recebem a segunda dose da vacina contra HPV
A partir de segunda-feira, 1º de setembro, a segunda dose da vacina contra o vírus HPV começa a ser aplicada em meninas de 11 a 13 anos. O Ministério da Saúde passou a ofertar a vacina no Sistema Único de Saúde (SUS) em 10 de março. Em apenas seis meses, 4,3 milhões de meninas nessa faixa etária já foram vacinadas.
Rosilene Chagas, de Espera Feliz - MG, é
mãe da Letícia de 12 anos, que tomou a primeira dose. “A gente que é
mãe se preocupa e garante que as nossas filhas tomem. A escola já avisou
sobre a segunda dose da vacina agora em setembro”, conta a mãe. Letícia
Chagas não está mais com medo de tomar a segunda dose. “Na primeira eu
fiquei muito nervosa, porque todo mundo na escola ficou falando que doía
e que a agulha era muito grande. Mas chegou na hora e não doeu nada.
Agora já estou mais tranquila para tomar a segunda dose”, conta a jovem.
Já a Ana Carolina de Faria,11 anos, já
tomou a segunda dose da vacina em sua escola, no Distrito Federal. “Na
primeira vez eu estava nervosa, porque nunca tinha tomado, mas na
segunda eu não fiquei. Minha mãe disse que quanto mais a gente pensa na
dor, aí que dói mesmo. Então eu esqueci e não doeu, foi só uma
picadinha”, relembra. A mãe, Ana Paula de Faria, acredita que a vacina é
importante para proteger e prevenir a doença em longo prazo. “No
primeiro dia ela estava ansiosa, mas no segundo já estava mais madura e
eu mais tranquila”, afirma.
Para garantir a imunização contra o HPV é
fundamental que a segunda dose seja aplicada seis meses após a
primeira, e a dose de reforço, 5 anos depois. O objetivo da vacinação no
Brasil é prevenir o câncer de colo do útero, refletindo na redução da
incidência e da mortalidade. A vacina estimula a produção de anticorpos
específicos para cada tipo de HPV.
Depois de receber todas as doses, a
adolescente garantirá a proteção contra o câncer de colo do útero,
terceiro tumor mais frequente na população feminina, atrás do câncer de
mama e do colorretal, e a terceira causa de mortes de mulheres por
câncer no Brasil.
Fonte: Bia Magalhães / Blog da Saúde